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quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

BARRABÁS, O ESCOLHIDO!

Dando continuidade à transcrição do livro de Trigueirinho, O mistério da Cruz na atual transição planetária, hoje transcrevo a segunda etapa, que fala da escolha que foi feita pelos Homens no tempo de Jesus e como esta escolha ainda persiste, na atualidade.
Sempre em qualquer momento das nossas vidas temos a possibilidade de escolher entre o certo e o errado, entre o justo e o injusto. Esta escolha pende sempre para o lado negativo, devido a atuação das forças contrárias, que atuam nos níveis da nossa personalidade, não nos deixando sentir, perceber a nossa essência Divina.
O texto abaixo é meio difícil de entender, mas isto é mais um exemplo, que dependendo do conhecimento, da visão que se tem de um fato, de uma história, podemos deparar com uma interpretação muito diferente do que estamos acostumados. Mas a essência, o principal, é que temos que ter em mente aquilo que venho tentando mostrar nos meus textos. Se quisermos, nos elevar espiritualmente, precisamos sair do marasmo, da mesmice. Um texto, uma mensagem com inspiração espiritual elevada tem um sentido totalmente diferente do que a nossa mente racional, concreta pode interpretar. Fazendo uma analogia, é igual  um pai ou uma mãe tentando explicar algo para uma criança, é preciso achar palavras certas para se fazer entender. Se Jesus fosse viver entre nós hoje, ele continuaria falando por parábolas. Já se passaram dois mil anos e continuamos analfabetos espiritualmente. Nossa consciência espiritual é como a consciência de uma criança, continua imatura. Não conseguimos entender o real significado das nossas vidas.
Se olharmos por exemplo, a opçã entre soltar Jesus ou Barrabás, ficamos admirados pela escolha feita pelo povo na época. Se olharmos pela ótica do que cada um representava, hoje continuamos a optar por Barrabás. Continuamos a escolher o errado.
Já disse uma vez, que não é preciso virar santo. Mesmo querendo, nós não conseguiremos mudar da noite para o dia. Isto é um serviço incansável, persistente. Mesmo falhando, precisamos tentar acertar na próxima. De tanto tentar, uma hora nós acertaremos. Assim é em tudo. Espiritualmente não é diferente!

O julgamento: a escolha dos homens.

Jesus é conduzido ao tribunal, e colocado diante de Pilatos e dos sacerdotes judeus. É acusado injustamente; porém nada responde.

Por incontáveis períodos o Logos da Terra vem concedendo aos seres as condições propícias possíveis ao seu desenvolvimento. Ofertou-lhes as reservas do planeta, abriu-lhes suas vertentes, dando-lhes tudo o que necessitavam; porém, como resposta a tantas dádivas, a humanidade enveredou-se pelo caminho da espoliação e do usufruto, e entregou-o às forças que tentam destruí-lo. Mesmo assim, a vida planetária prossegue em continua doação.
O Logos da Terra guarda uma intima relação com a energia crística; assim, aquilo que ocorre no corpo planetário é, num sentido oculto, impresso no veio crístico que rege a existência da Terra e do sistema solar. Como disse Cristo: “Eu sou a Luz do Mundo”. 
- Sempre tivemos entre nós, seres evoluídos, que vieram aqui para nos ensinar, se doar. No caso de Jesus, mesmo acusado injustamente, Ele se calou. Continuou se oferecendo em sacro-ofício, para nosso bem, para nos servir de exemplo de conduta. Ele poderia ter se rebelado mas não o fez. Ele no caso, por ser representante Divino, representava no momento a contínua e incansável vontade de Hierarquia Divina, que sempre nos oferece meios, condições para crescermos, evoluirmos. Hoje a situação continua a mesma. Continuamos não entendendo o verdadeiro significado desta nossa vida material. Usamos e exploramos com fins escusos e negativos os recursos materiais que nos são disponibilizados. Agindo desta maneira, energizamos, vitalizamos, reforçamos as forças negativas com as coisas Divinas. A vida planetária, tudo que existe neste planeta, representa a fonte e continua em plena doação assim como Jesus se doou, pois Deus é tudo, está em tudo. A vida planetária não se rebela, mesmo sendo explorada para fins negativos. Ela sempre está esperando ser compreendida como sendo doação Divina, como parte da Luz e não das trevas.

Por três vezes Pedro, discípulo de Jesus, nega conhecê-lo.

(...) O intenso grau de ilusão e envolvimento com as forças involutivas, forças ainda presentes nos três níveis de consciência materiais, impede aquele cujo conhecimento se restringe à vida expressa nesses níveis de contatar sua origem interna. Leva-o a recusar a possibilidade de ser por ela tocado, e a abjurar sua própria filiação divina.
Mesmo os que puderam reconhecer em seu interior a imanência da energia crística, que se privaram da sua presença, estão sujeito a negar, nos três níveis da personalidade, os princípios mais internos da sua própria consciência. Nesses tempos de transição, em que as forças dissuasivas acossam intensamente os seres resgatáveis, há de se estar vigilante e caminhar fielmente em direção à Luz.
- Pedro negou Jesus três vezes. Podia ser uma, duas, mas foi três. As três vezes simbolizam os três níveis da personalidade, o ego, o mental e o astral(emocional). É nestes níveis que as forças negativas atuam em nós e não nos deixam contactar a nossa essência, nossa origem Divina. Pedro negou e nós continuamos a negar. Negamos sendo mesquinhos, egoístas, acumulando bens sem fins sociais. Mesmo os que podem estar no caminho certo ainda não estão livres das forças involutivas. É preciso estar atento sempre. É preciso "vigiar" sempre.

Á turba é perguntado se queria a libertação de Jesus ou de Barrabás, um afamado malfeitor; a turba opta por Barrabás.

Continuamente a humanidade esteve diante da opção de se integrar à Luz e à Verdade. Insistentemente foi chamada a unir-se Àquele que lhe concede a existência; porém, envolvida com rumores de vozes que lhe prometem prazeres e deleites, não escutou o Chamado.
Principalmente nesta época de transição, a grande maioria deixa-se seduzir pelo já corrompido mundo material e obstinadamente resiste à penetração da energia do Espírito, cada vez mais abrindo campo para o domínio das trevas.
-A multidão escolheu Barrabás e não Jesus. Tiveram a opção, assim como nós temos hoje, de escolher entre a luz, o certo e a escuridão, o errado. Não escutamos o chamado insistente de Deus para nos unirmos a Ele. Nos deixamos envolver pelos prazeres da vida material. Continuamos a preferir, a escolher aquilo que representa o errado, a escuridão, a ignorância.

Pilatos “lava as mãos”.

(...) Principalmente neste século, a Hierarquia planetária procurou aproximar-se dos principais governantes das nações do mundo, enviando-lhes mensageiros. Além disso, no período em que ainda havia possibilidade de esta civilização retroceder no seu acelerado processo de degradação, a Hierarquia também procurou, sempre que as condições cármicas permitiam, impulsionar alguns indivíduos a ela coligados a assumirem posições chaves nas estruturas governamentais da superfície do planeta. Contudo, mesmo com todos esses esforços, as garras da vaidade e da ambição, o mau uso do poder e a ilusão dos bens materiais haviam se impregnado muito fortemente no coração dos homens, e os governos das nações, que deveriam espelhar a Regência interna do planeta, cederam à pressão das forças do caos.
- Os governantes de hoje, assim como Pilatos, simplesmente lavam as mãos. Deixam acontecer, deixam passar, é o simbolo do capitalismo. Deixar as forças do mercado livres para atuarem, sem intervenção do Estado, que deveria manter o equilíbrio e a paz social. Os governantes deveriam ser a extensão da hierarquia Divina e deveriam saber intervir, impor o correto, mas não o fazem. Deveriam ser responsáveis por manter equilibrado o uso dos recursos disponíveis. A ambição e o mau uso do poder reforçam a situação atual, onde poucos tem muito e muitos tem pouco ou quase nada. Quando algum governante se dispões a usar algumas políticas mais sociais, acaba sendo criticado. Se Jesus estivesse hoje entre nós, querendo implantar sua filosofia de vida, como será que os governantes reagiriam? Será que nós deixaríamos? Vejam alguns países da Africa, onde a fome é crônica. Será que mudaria alguma coisa? Não precisamos ir tão longe assim, temos exemplos à nossa porta.
Os soldados arrancam as vestes de Jesus e cobrem-no com um manto vermelho, armam uma coroa de espinhos e colocam-na sobre sua cabeça; zombam dele, cospem-lhe no rosto e batem-lhe com varas.
(...) Á medida que a vida externa foi ingressando em uma fase de maior densidade, e que os homens foram cedendo ao assedio das forças involutivas, a possibilidade de relacionamento da humanidade com a Hierarquia foi sendo restringida. Com o descompasso entre as metas dos governantes dos povos de superfície e o propósito da Regência interna do planeta, muitos seres humanos tornaram-se dóceis instrumentos das forças do mal.
A destruição traçada por essas forças involutivas ganhou espaço no viver dos homens. O fogo dos incêndios criminosos enrubesceu o céu do planeta, a extração sem critérios dos recursos naturais feriu suas camadas externas, o contínuo despejo de resíduos e dejetos no solo e nas águas contaminou seus mananciais, as guerras e as experiências com armamentos destruíram tanto a vida material quanto a sutil de muitos setores do planeta.
- A terra, o planeta, com todos seus recursos naturais, pode representar para nós o que Jesus representava na época. Jesus era o símbolo, a extensão da fonte, da verdade, do correto, a face física de Deus. Nós hoje, praticamente zombamos do poder, da representatividade Divina aqui na terra, assim como os soldados fizeram despindo Jesus. Não estou falando de hierarquias ou representantes das religiões. Estou falando da pureza, do amor, de tudo que é correto. Tirando as vestes de Jesus, tiraram aquilo que ele representava como símbolo da Fonte, do correto, símbolo Divino. Nós hoje usufruímos das coisas Divinas, dos recursos naturais, sem nos importar com aquilo que elas representam para nós de verdade. Temos relações sociais que representam hiprocrisia pura. O manto vermelho pode significar a destruição do nosso planeta, dos recursos naturais que nos são ofertados. Pode representar também, nossas relações sociais. Cobrir Jesus com o manto vermelho pode ser o mesmo que cobrimos o planeta com o vermelho da destruição, ou o próprio sangue da humanidade que é derramado todos os dias. A coroa de espinhos pode simbolizar a coroação das forças negativas. Invertemos os valores. O que era para nos servir para o bem, hoje é usado para servir o mal. Coroamos o mal, damos poder ao mal.
A intenção das forças negativas é implantar o caos, a desordem, a má utilização das coisas Divinas ou o que elas representam, a destruição do próprio Homem em sí. É isto que acontece hoje, a má utilização e distribuição dos recursos que nos são oferecidos, doados. Jesus não foi compreendido pelo que na verdade Ele representava. Nós não compreendemos a vida e tudo que nos é oferecido pelo que na verdade ela representa.


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