NADA É POR ACASO

SE VOCÊ CHEGOU POR ACASO, OBSERVE SEU MUNDO INTERIOR, ELE QUER CONVERSAR COM VOCÊ.

SE CHEGOU POR CURIOSIDADE, VOCÊ NÃO SERÁ MAIS O MESMO.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

A VERDADE NO MOMENTO ATUAL.

Hoje, pela primeira vez, alguém pediu minha opinião sobre um assunto espiritual. Esta pessoa sabe que tenho um blog e que escrevo sobre este assunto, mas sei que nunca leu nenhuma postagem minha. Se lesse, sei que no outro dia ela me olharia de outra maneira. Quem lê o que escrevo, não me reconhece na vida real, quem me conhece na vida real, não me reconhece no que escrevo.
Muito religioso que é, sempre na tentativa de seguir a "sagrada escritura", meu inquisidor está preocupado com o procedimento correto, em relação a ter desejos, vontades, pensamento positivo, livre arbítrio e quis saber minha opinião. Já não basta a vida cotidiana ser cheia de dúvidas em relação ao que é certo ou errado, também na Bíblia há certas situações antagônicas, que deixam dúvidas.
Sempre é bom lembrar, que qualquer coisa que é dito ou escrito por alguém, em qualquer situação, reflete o estado de espírito que esta pessoa está, naquele momento. Sempre passamos por altos e baixos, mas também, se estivermos em constante evolução, não há momento igual. Se alguém alegar que nunca mudou de opinião, está mentindo ou  ficou parado no tempo. A nossa verdade, a interpretação que fazemos do mundo em que estamos incluídos, não pode ser fixa, ela muda a todo momento, devido às variáveis que são incluídas com a ampliação da nossa consciência, do nosso conhecimento, com o que aprendemos no nosso dia a dia. Podemos também ter variações de humor, que alteram nosso estado de espírito e influenciam nossa maneira de enxergar o mundo e nossa maneira de nos expressarmos diante de certas situações.
Como achar o ponto de equilíbrio espiritual, como saber o que é correto, como proceder por exemplo, diante de duas afirmações: "Pedi e recebereis!", ou, "Que seja feita tua vontade e não a minha!" Uma fala que podemos ter vontades, desejos, e a outra, que deixemos nossa vida à mercê da vontade de algo ou alguém superior, que acreditamos existir.
Dentre os inúmeros tipos de caráter e personalidades existentes, existe realmente algumas pessoas que se preocupam em agir de modo correto, em fazer as coisas certas. Influenciadas ou não pelo temor, ou simplesmente pela ideia da existência de um Deus, procuram trilhar o caminho do bem. O caminho que nós trilhamos até aqui, foi longo e não se resume apenas a nossa idade cronológica, medida em anos desta vida terrena. Está encrustado em nós, estão cristalizados em forma de hábitos, caráter, personalidade, ego, centenas de vidas terrenas, vidas em outros planetas, outras galáxias e talvez também em outras dimensões. É praticamente impossível nos tornarmos santos ou deuses de uma hora para outra, nesta vida ou numa vida. Embora a situação planetária deste momento seja propícia para um desenvolvimento espiritual mais acelerado, não adianta esperar por milagres. O aprendizado, as experiências por qual passamos, no fundo fazem parte da nossa evolução e são necessárias. Nossa evolução é lenta, principalmente se a medirmos na forma de anos terrestres.
Qualquer comentário, esclarecimento, exposição ao que nós somos na realidade, seja como ser humanos, consciências, ou como qualquer parte individual que faz parte deste universo e do cosmos, é difícil de ser feito de forma compreensível. Não há parâmetros, não há situações análogas, que possam servir de exemplo, de comparação. No meu caso, uso muito expressões e situações bíblicas, a vida do ser chamado de Jesus, para que possa servir de base para compreensão. Fora do cristianismo, há outras linhas de pensamento, religiões, a sabedoria chinesa, a sabedoria indiana, a filosofia, que também têm sua forma de explicar a vida, o mundo, o universo. Mas a vida, o mundo, o universo não se resumem a estes últimos dois, cinco ou dez mil anos. Milhões, bilhões de anos já se passaram, já vivemos. E antes de Jesus, como era? Em outros planetas, outros mundos como é? Como se entende, como se explica a existência do universo, a participação da vida humana na complexidade cósmica em outros mundos, outros planetas? Como eles encaram isto?
Pra nós, no nosso planeta, entendemos, compreendemos a vida como nos foi e é ensinado nas escolas, nos livros. A teoria de evolução, etc, etc, ou então sendo o mundo criado em 7 dias, como nos ensina a bíblia. Não vou nem falar mais sobre isto, estou cansado de bater na mesma tecla. Diante da imensidão deste universo, do espaço cósmico, o que nós sabemos, o que nós entendemos, o que nós conseguimos compreender, ou o que nos é enfiado mente a dentro, fazendo uma analogia, não passa de matéria de jardim de infância, história pra boi dormir.
Não existe uma verdade única. Existem verdades a serem aplicadas, exercidas, em cada fase da nossa evolução. Até a bíblia contém  um exemplo disto. Antes de Jesus, que veio instituir a lei do amor, prevalecia o velho testamento, que era mais no "olho por olho, dente por dente"! A verdade sobre a criação do mundo, da vida, como nós a conhecemos, seja como teoria da evolução ou na forma bíblica, precisa ser superada. Precisamos sair do jardim de infância e passar para a fase seguinte.
Chegará um período da sua vida, da sua eternidade cósmica, em que "conhecerás a verdade e ela vos libertará" de tudo isto a que está preso neste momento. Este mundo de ilusões, estas crenças, estes medos, esta dificuldade de aceitar coisas novas, como estas que estou dizendo agora, serão superadas. A nossa jornada cósmica, é parecida com nossa caminhada nesta vida, numa encarnação humana. As criancices de criança, as loucuras e a intempestividade da adolescência, a sabedoria da velhice, mostram também como é nosso crescimento espiritual cósmico, sempre crescente, sempre evolutivo.
É praticamente impossível viver em sociedade, como a nossa, levando uma vida muito certinha. Geralmente, quando somos assim, somos um pouco excluídos do mundo considerado "normal" e as consequências disto, podem ser piores do que uma vida regrada. O que falar de algumas religiões, que são contra o controle de natalidade, contra o divórcio? Preferem filhos famintos, com problemas psicológicos devido o ambiente familiar desestruturado, baseados numa verdade questionável! Lógico que o ideal deveria ser diferente! Deveria ser tudo certinho, perfeito, mas não é! Os humanos de agora ainda não estão prontos para isto. Estamos atrasados!
As nossas emoções e a nossa razão, foram creadas por uma vontade superior e precisam ser superadas, assimiladas, vividas, experimentadas, sem isto não há evolução. Aqui neste mundo, se sairmos do caminho correto, existe o carma para voltarmos ao equilíbrio. A vida aqui é pra ser vivida de modo pleno, mas lógico, sem exageros. Longe de mim ser um anti-cristo, ou um falso profeta, dizendo que tudo é permitido. O que importa na realidade é nossa essência, o que somos lá no fundo. Alguns pecadinhos não fazem mal a ninguém. Na dúvida, existe sempre um norte a seguir. No nosso estágio evolutivo, nosso norte é o coração.









quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

DEUS ... DE MODO PRÁTICO.

Uma das principais questões da humanidade, seja religiosa, mística, espírita ou profana, é a definição do que é Deus. Afinal, o que ou quem é isto ou este, que ocupa tanto espaço nas nossas vidas? Seja qual for a forma que o imaginamos, a melhor definição, a mais correta, para que se possa defini-lo e compreendê-lo humanamente, é considerá-lo como uma energia.
Deus, uma energia em corrente contínua, que cura, transforma, transmuta e crea.
Corrente contínua, porque é ininterrupta, onipresente. Ela está em todo lugar, em todos os momentos, em tudo que existe, físico ou não. Esta energia simplesmente é, da mesma maneira que dizemos que nós somos algo ou alguma coisa. Como Deus não é alguma coisa ou coisa alguma, Ele é indefinível. Ele é. Somente verbo e ponto final. Você só compreenderá isto, no verdadeiro sentido, quando você for ... um Deus! 
Energia que cura, porque cura espiritualmente, no sentido de melhorar, aprimorar. Mudar do errado para certo, do mal para o bem. Não tem nada a ver com cura de doenças físicas, mentais, emocionais. Estas doenças, diminuem, acabam gradativamente, a partir do momento que vamos nos curando espiritualmente, quando vamos nos tornando mais puros, mais "bonzinhos".
Energia que transforma, porque converte, muda de forma, torna diferente, muda de estado, de aspecto. Qualquer coisa, ou pessoa que se converta, mude de forma, se torne diferente, mude seu estado, seu aspecto, sofre ou sofreu influência da Energia Divina. Pode até ser para o lado negativo. Às vezes é preciso conhecer o lado ruim, o mal, o sofrimento, para haver uma especie de depuração, de purificação.
Energia que transmuta, no sentido de metamorfose, de mutação, de transformação de um elemento químico em outro. A Energia Divina tem este poder. Jesus a usou quando transformou água em vinho.
Energia que crea, porque faz surgir do nada, gera, traz à existência, forma, molda, aglutina elementos.
- Por que então Deus não nos cura, não nos transforma, não nos transmuta, não crea para nós uma vida nova, um mundo novo?
Resposta: - Porque não somos bons condutores desta energia! 
A partir do momento em que a Energia Divina puder passar por nós, sem resistência, tudo pode acontecer. Podemos ser curados, transformados, transmutados e poderemos viver uma vida nova, um mundo novo.
Isto poderia ser matéria de uma aula qualquer, da escola da vida! Uma matéria simples, numa exposição simples, com uma pergunta simples e uma resposta simples. Porque tudo é simples! Porque Deus é simples! Ele não é nada. Ele somente é. 
A única coisa complicada nisto tudo, somos nós, os condutores de energia! Nós é que nos achamos, queremos ser ...algo, queremos ter, queremos aparecer. Duas letras definem a dificuldade, o empecilho para a passagem desta energia por nós: EU, o nosso ego. Nosso ego é como uma ferrugem, uma oxidação que impede a Energia Divina de permear nossos corpos, físicos, emocionais e mentais.
Como a Energia divina está continuamente presente a nossa volta, ela sempre tenta nos curar, nos transformar, nos transmutar, crear algo novo, uma vida nova, um mundo novo para nós. Nosso ego reage, dificulta, impede. Isto cria um estado reativo, uma energia reativa. Quem trabalha com energia, sabe o que é e como se cria uma energia reativa. De uma maneira simplificada, a energia reativa é uma energia que está disponível, mas que não é usada e acaba se perdendo. Uma concessionária de energia mede e cobra esta energia. Nós também somos medidos e pagamos um preço alto por  esta perda, por este mau uso. Pagamos com dor, sofrimento, dificuldades, doenças.
Não é a toa que grandes seres são chamados de iluminados. Eles usam toda a energia que está disponível. Eles deixam a Energia Divina permeá-los e se tornam curadores, transformadores, transmutadores e literalmente creadores. Eles se tornam Deuses! Será que é por isso que a igreja católica usa a imagem dos santos com um halo na cabeça?
Podemos também ser comparados a um transformador de energia. Ao recebermos a Energia Divina em nossos corpos,  transformamos, produzimos outro tipo de energia. Esta energia se diferencia, dependendo do nosso estado evolutivo, nosso nível espiritual. 
Alguns produzem a energia de atrito. É uma energia mais rudimentar. São pessoas que só sabem resolver seus problemas, suas dificuldades, com violência. Às vezes com contatos físicos, brigas discussões, bate bocas.
Outros produzem a energia elétrica. É produzida por pessoas mais civilizadas, que usam e se beneficiam do meio social em que vivem e procuram usar a conversa, o diálogo para resolver suas questões.
Há também a energia cósmica. Produzida por pessoas que encaram seus problemas, suas dificuldades, com naturalidade e em último caso, como inexistentes. Estes já não são afetados por nada deste mundo físico. Não é que os problemas não existam, mas são considerados sem importância, diante da grandeza cósmica que já lhes descortina pela frente. Seus problemas, suas dificuldades, somem da mesma forma que aparecem. A energia que produzem, praticamente se iguala à energia Divina.
Num reino de Deuses, todos os habitantes deste reino são transformadores, condutores de energia cósmica, a Energia Divina. Compreendem então, quanto falta para nós vivermos num reino de Deus?

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

DISPOSTO A CARREGAR CRUZ ALHEIA?

Dando continuidade à interpretação do Livro de Trigueirinho  "O Mistério da Cruz na Atual Transição Planetária", transcrevemos abaixo a terceira etapa do caminho de Jesus. 
Tudo tem seu significado. Num texto com inspiração espiritual, não tem uma letra, vírgula, um ponto, que não tenha seu significado. A essência da Bíblia é espiritual. Atualmente algumas partes são compreendidas de maneira um pouco distorcidas, devido a interpretação ser feita na forma de compreensão humana, por pessoas não verdadeiramente espiritualizadas. 
Perante o sofrimento, a dor, geralmente nos lamentamos, nos sentimos injustiçados. Alguns "entendidos" dizem: "Deus não quer nosso sofrimento". Realmente, Ele não quer, mas também não pode nos livrar daquilo, que nós mesmos criamos, reproduzimos. 
Vivemos num mundo onde tudo é considerado normal. As injustiças, as mesquinharias, o culto ao ego, tudo para nós parece ser parte deste mundo, parece normal, aceitável, mas na realidade não é. Não temos noção do lodo, da sujeira em que nos encontramos por estarmos inseridos nele. Se subirmos num edifício mais alto, temos uma visão mais panorâmica, uma visão do todo. Assim é com uma pessoa mais espiritualizada, mais elevada. A verdade sempre é maior, a cada degrau que subirmos. Se subirmos, veremos a sujeira na qual nos encontrávamos. Veremos o que fazíamos de errado. 
Não há subida sem esforço. Não há elevação sem sofrimento! 

                     A terceira etapa  -  O caminho da cruz, o gradual despertar do ser.

Simão, o Cirineu, leva a cruz de Jesus até o Gólgota.

Com o progressivo agravamento da situação planetária, muitas consciências pertencentes à Irmandade da Luz vieram em auxilio à Terra, da essência dessa Irmandade emana o Amor-Sabedoria, que confere aos que dela são parte a capacidade de irradiar essa energia curadora, onisciente, aos pontos do cosmos onde ela deva chegar. (...)
(...) Sempre que há necessidade, e segundo os desígnios supremos, elevadas consciências filiadas a essa Irmandade são convocadas para operar em diferentes pontos do cosmos. Neste planeta tal colaboração jamais deixou de existir. (...)

Simão foi um estranho, alheio a tudo que estava acontecendo com Jesus, que foi obrigado pelos soldados romanos a carregar a cruz de Jesus até o calvário (Gólgota). Ele, não era romano, não era conhecido. Ele era um estranho, que foi escolhido para aliviar o sofrimento de Jesus. Isto também é simbólico. Conscientemente, como é comum se pensar, poderia ser um estranho e alheio, mas inconscientemente, talvez, sua alma sabia o que estava fazendo. Em vez de estar no lugar errado, na hora errada, ele estava no lugar certo, na hora certa. Quantas pessoas conhecemos, ou ficamos sabendo, que são vítimas de acontecimentos ou passam por situações por qual não esperavam. Pessoas desconhecidas para nós, que assumem para si, inconscientemente,  o peso, o sofrimento, a cruz, que nós geralmente não suportamos ou nos negamos a carregar. Isto não aconteceu somente naquela época. Isto acontece diariamente e não nos damos conta disto. Nesta época de transição planetária, que vai ser de muito sofrimento, há entre nós seres especiais que fazem este papel. Às vezes nós mesmos passamos por situações difíceis, de sofrimento e ficamos nos lamentado. Todo sofrimento, toda dor, toda fase difícil que passamos, é uma cruz que carregamos, para aliviar nossa culpa, ou culpa alheia. Está na hora de parar de lamentar as "injustiças" que nos acontecem e carregar nossa cruz como um sacro-ofício. Nossa alma sabe que está fazendo. Nossa alma é nosso Deus!

No transcurso, Jesus avisa às mulheres que se lamentavam, que não chorassem por ele, mas por elas mesmas e por seus descendentes, “...pois virá o dia em se dirá: - Felizes as estéreis, os ventres que não geraram... Porque, se eles fazem isso ao lenho verde, que acontecerá ao seco?” (Lucas 23,28-31)
(...) Antes que a paz se instale no interior de um ser, ele pouco pode contribuir para a paz no mundo que o cerca. Antes que ele supere o egoísmo, não pode auxiliar na manifestação do amor e da união entre os homens. Antes que possa penetrar os segredos da Criação, o que por ele é criado não reflete fielmente o propósito divino.
A procriação decorrente do prazer ou de uma velada expectativa de auto-realização por meio dos filhos aumenta as dividas cármicas do homem, acrescentando a elas o que vem dos seres que por seu intermédio são trazidos à encarnação.
O vínculo cármico entre pais e filhos refletem-se, pois diretamente no processo evolutivo deles. Uma procriação em condições contrárias às leis espirituais pode, em certos casos, tornar mais lenta a evolução do ser que encarna, e também dos pais, por toda uma encarnação. (...)

Já disse outras vezes, que nossa interpretação sobre qualquer acontecimento, qualquer assunto, depende do nosso estado de consciência, do nosso estágio evolutivo, do nosso nível de discernimento, nosso saber, nossa luz. Está escrito em algum lugar da Bíblia: "Crescei e multiplicai-vos..", o que muitos entendem que é uma mensagem para nos procriamos infinitamente. Devemos sim, crescer, evoluir espiritualmente e nos multiplicarmos, evoluídos, espiritualizados. 
Na verdade, não deveríamos por filhos neste mundo enquanto formos impuros. Uma árvore do mal não pode produzir bons frutos. O bom, gera, dá continuidade ao bem, o mal, dá continuidade ao mal, isto é uma questão de vibração. O ego é o termômetro espiritual. Enquanto formos centrados no ego, na auto realização, não refletimos o amor puro, espiritual. Ter filhos nestas condições, aumenta nosso carma, atrasa nossa evolução e infelizmente reprodizimos isto com nossos filhos. Por mais que  se queira um filho, por mais que os amemos, nosso amor ego-ista, não supera as leis divinas. É comum ouvirmos falar, é um ditado popular: "Por filhos neste mundo só para fazer sofrer!" Agora sabemos porque isto acontece. Eles sofrem, porque nós somos impuros e consequentemente eles também são.
A verdade, às vezes é bem diferente do que pensamos ser. Geralmente fazemos o que as mulheres fizeram enquanto viam o sofrimento de Jesus, nos condoemos com o sofrimento alheio. Na verdade, o que sofre a dor é o ego, nossa parte material, terrena, humana. A alma dessa pessoa que sofre, ao contrário de sofrer, pode estar feliz, em êxtase, por estar aliviando o sofrimento alheio. Isto é digno de um grande ser, de um ser evoluído. Enquanto vivemos aqui, por mais bonzinhos, por  menos egoístas que formos, não nos livramos completamente do ego. Jesus, por já ser puro, por já transparecer o sentimento da alma, já estava ciente do que estava acontecendo. Mesmo assim ele ainda sofria, por não estar totalmente livre do ego. Por isso Ele disse às mulheres para não chorarem por Ele, mas por si mesmas e por seus descendentes. Se o lenho verde, a pessoa pura, já livre da influência do ego sofre, imagine o lenho seco, o egoísta, aquele que não reflete o amor divino, quanto não irá sofrer!
O dia ao qual Jesus se referiu, já está se aproximando, já está acontecendo. Felizes das mulheres estéreis ou daquelas que aceitaram a condição de não poder tê-los, elas não verão o sofrimento dos seus filhos.